Na minha opinião este poema visual transmite-me uma ideia de um jogo de pontos, não no sentido de contagem mas do significado da própria palavra, uma espécie de mensagem codificada como uma mensagem em Braille recorrendo a uma era anterior à que hoje vivemos, que é a era digital, em que o propriamente dito apalpar os livros começa a desaparecer. Gera também uma imagem matemática, na medida, em que o número de pintas aumenta ou diminui conforme lemos o poema de variados pontos de vista. A leitura também é interessante: «Solida, Solidão, Só lida, sol, Saído da lida do dia!», parece que remete para uma vida mais activa mais ligada á casa ao trabalho árduo. Wlademir queria fazer com estes poemas um contraste com o pensamento mais «computorizado» e o pensamento focado na comunicação, mais palpável, mais característica do antigamente. O pensamento real, se é que se pode assim chamar, centra muito o computador como o único meio para alcançar o sucesso, e a única forma de trabalhar. Ora o poeta tenta fazer ver que naquela altura também se comunicava de outras maneiras, e que o computador nunca substituirá o papel, e o «cheiro» a antiquado.
Ao olhar pela primeira vez para este poema, só consegui reparar na palavra solidão e nalgumas sílabas e letras da palavra. Só no fim de ter lido o teu comentário, é que consegui chegar à mesma conclusão que tu, na parte em que dizes que é uma espécie de mensagem em Braille. Assim sendo, na minha opinião, o poeta, ao escrever este poema, pretendeu dizer que os cegos sentem-se sós, numa tremenda solidão sem ver as coisas do mundo. Outra conclusão à qual consegui chegar foi que a partir da palavra " solidão", pode-se construir a palavra "solida". E as mensagens em Braille são solidas, escritas com "elevações", para que os cegos possam ler. Daí a ligação entre as palavras "solidão", " solida" e a mensagem escrita em Braille.
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ResponderEliminarNa minha opinião este poema visual transmite-me uma ideia de um jogo de pontos, não no sentido de contagem mas do significado da própria palavra, uma espécie de mensagem codificada como uma mensagem em Braille recorrendo a uma era anterior à que hoje vivemos, que é a era digital, em que o propriamente dito apalpar os livros começa a desaparecer. Gera também uma imagem matemática, na medida, em que o número de pintas aumenta ou diminui conforme lemos o poema de variados pontos de vista. A leitura também é interessante: «Solida, Solidão, Só lida, sol, Saído da lida do dia!», parece que remete para uma vida mais activa mais ligada á casa ao trabalho árduo. Wlademir queria fazer com estes poemas um contraste com o pensamento mais «computorizado» e o pensamento focado na comunicação, mais palpável, mais característica do antigamente. O pensamento real, se é que se pode assim chamar, centra muito o computador como o único meio para alcançar o sucesso, e a única forma de trabalhar.
ResponderEliminarOra o poeta tenta fazer ver que naquela altura também se comunicava de outras maneiras, e que o computador nunca substituirá o papel, e o «cheiro» a antiquado.
Ao olhar pela primeira vez para este poema, só consegui reparar na palavra solidão e nalgumas sílabas e letras da palavra. Só no fim de ter lido o teu comentário, é que consegui chegar à mesma conclusão que tu, na parte em que dizes que é uma espécie de mensagem em Braille.
ResponderEliminarAssim sendo, na minha opinião, o poeta, ao escrever este poema, pretendeu dizer que os cegos sentem-se sós, numa tremenda solidão sem ver as coisas do mundo.
Outra conclusão à qual consegui chegar foi que a partir da palavra " solidão", pode-se construir a palavra "solida". E as mensagens em Braille são solidas, escritas com "elevações", para que os cegos possam ler. Daí a ligação entre as palavras "solidão", " solida" e a mensagem escrita em Braille.