Acho este poema muito simples e directo. É simples na medida em que apresenta o seu conteúdo claramente, sem grandes perplexidades, ou seja, diz o que tem a dizer sem redundâncias. A mensagem transmitida é aquilo que tanto ansiamos possuir, mas só podemos ter uma amostra desta palavra, que é a liberdade. Como vemos, as palavras ou aparecem em grupo ou simplesmente separadas, mas espalhadas ao longo desta «caixa». Esta caixa penso que também tem significado, na medida em que vai de acordo ao que todos pensamos, inclusive o Sr.José Aloise Bahia, que a nossa liberdade é muito condicionada, é uma liberdade um pouco presa. Vemos que as letras fundamentais aparecem a bold e o maior tamanho, de modo a destacar-se. Penso que o facto de estarem espalhadas as palavras é de carácter intencional, pois o nosso cérebro tem como objectivo a partir de certas letras criar ou estimar uma palavra relacionado com aqueles caracteres. Aparecem ainda frases mais pequenas que transmitem uma necessidade de liberdade, um sonho, como se vê: «Sonhamos, Quer, Temos» etc...
Bem, este poema é, diagamos que complicado de explicar. Penso que o poeta ao dispor sílabas, palavras e letras aleatóriamente na "caixa de texto" do poema pretendia que interpretássemos esse posicionamento de duas maneiras distintas: uma ligada ao conteúdo e outra ligada à disposição do texto. Em relação ao conteúdo o poeta dispôs palavras de significado relacionado com o abstracto e com a liberdade, exemplos: "amor, utopia, sonho, verdade, etc..." (escolhi estas pois algumas delas tu já tens no teu comentário). Em relação à disposição o autor não deu qualquer ordem ás palavras que lá colocou, apenas deu destaque às letras da palavra "liberdade" pois é disso que trata o poema. Esta falta de organização das palavras é o que dá o sentido e a forma ao poema, pois esta falta de ordem representa a liberdade, neste caso, da nossa escolha das sílabas que estão no poema e que associamos para criar uma palavra. Também é esta desordem que dá a forma ao poema porque é ela que dá realce ao aspecto/forma do poema para que este possa ser caracterizado como um poema visual do qual devemos conseguir tirar partido das qualidades textuais e visuais. Esta é a minha opinião, espero que concordes!
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ResponderEliminarAcho este poema muito simples e directo. É simples na medida em que apresenta o seu conteúdo claramente, sem grandes perplexidades, ou seja, diz o que tem a dizer sem redundâncias. A mensagem transmitida é aquilo que tanto ansiamos possuir, mas só podemos ter uma amostra desta palavra, que é a liberdade. Como vemos, as palavras ou aparecem em grupo ou simplesmente separadas, mas espalhadas ao longo desta «caixa». Esta caixa penso que também tem significado, na medida em que vai de acordo ao que todos pensamos, inclusive o Sr.José Aloise Bahia, que a nossa liberdade é muito condicionada, é uma liberdade um pouco presa. Vemos que as letras fundamentais aparecem a bold e o maior tamanho, de modo a destacar-se. Penso que o facto de estarem espalhadas as palavras é de carácter intencional, pois o nosso cérebro tem como objectivo a partir de certas letras criar ou estimar uma palavra relacionado com aqueles caracteres. Aparecem ainda frases mais pequenas que transmitem uma necessidade de liberdade, um sonho, como se vê: «Sonhamos, Quer, Temos» etc...
ResponderEliminarBem, este poema é, diagamos que complicado de explicar.
ResponderEliminarPenso que o poeta ao dispor sílabas, palavras e letras aleatóriamente na "caixa de texto" do poema pretendia que interpretássemos esse posicionamento de duas maneiras distintas: uma ligada ao conteúdo e outra ligada à disposição do texto. Em relação ao conteúdo o poeta dispôs palavras de significado relacionado com o abstracto e com a liberdade, exemplos: "amor, utopia, sonho, verdade, etc..." (escolhi estas pois algumas delas tu já tens no teu comentário). Em relação à disposição o autor não deu qualquer ordem ás palavras que lá colocou, apenas deu destaque às letras da palavra "liberdade" pois é disso que trata o poema. Esta falta de organização das palavras é o que dá o sentido e a forma ao poema, pois esta falta de ordem representa a liberdade, neste caso, da nossa escolha das sílabas que estão no poema e que associamos para criar uma palavra. Também é esta desordem que dá a forma ao poema porque é ela que dá realce ao aspecto/forma do poema para que este possa ser caracterizado como um poema visual do qual devemos conseguir tirar partido das qualidades textuais e visuais.
Esta é a minha opinião, espero que concordes!